As taxas de IMI para 2016 sofrem reduções, nomeadamente em Lagos, que vê o imposto municipal reduzido em 5%, no caso dos prédios urbanos. A decisão é sustentada pela necessidade de «aliviar a carga fiscal» dos residentes em Lagos, «numa altura em que a conjuntura económica e financeira das famílias continua difícil».
No caso de Aljezur, O IMI sofre uma redução de três décimas, o que equivale a uma descida de 7,5%. Esta é uma medida que «vai beneficiar centenas de famílias» do concelho, e «é nosso entendimento ser fundamental continuar a criar condições que promovam o desenvolvimento económico e social do concelho, despenalizando particularmente a carga fiscal sobre as famílias», como se pode ler no site oficial da câmara de Aljezur.
O IMI no concelho de Portimão não sofreu quaisquer alterações, mantendo-se nos 0,5% (que, ressalve-se, é o valor da taxa máxima).
Este é um «bom incentivo ao investimento» na região do Algarve, particularmente da zona Barlavento, que tem sido vista como um dos melhores destinos para viver e passar a idade da reforma. Kathleen Peddicord, fundadora do «Live and invest overseas publishing», que se debruça sobre as «oportunidades para viver, passar a reforma e investir num lugar além-mar» aponta o Algarve como um dos melhores sítios para viver em 2016 referindo que «o custo de vida é barato, o ramo imobiliário é acessível e o clima é ótimo».
Tal como considera o diretor-geral das Casas do Barlavento, Luís Ledo, «este e outro tipo de esforços são vistos com agrado e é de congratular a Câmara Municipal de Lagos e Aljezur», quanto mais não seja pela «possibilidade que dá aos possíveis investidores da região bem como pelo alívio que causa às famílias e aos proprietários».