Certificado Energético
A Certificação Energética tem como principais objetivos informar se o imóvel é mais ou menos eficiente, relativamente ao consumo de energia, bem como identificar eventuais medidas de melhoria, tendo em vista a redução do mesmo.
Os países membros da União Europeia são extremamente dependentes do petróleo. Por outro lado, com a assinatura do “Protocolo de Quioto”, os mesmos estados-membros obrigaram-se a reduzir a produção de dióxido de carbono.
Foi criada uma Diretiva Comunitária, que foi depois transposta para a legislação portuguesa, tendo em vista a redução do consumo de petróleo, bem como a redução da produção de dióxido de carbono.
A denominada Certificação Energética criou um sistema de classificação, escalonado de A-F, que permite distinguir os imóveis que são energeticamente mais eficientes dos restantes.
À semelhança de quando se vai comprar uma viatura, para além de outros requisitos, importa saber qual o consumo de combustível da mesma. Relativamente ao mercado imobiliário, importa saber quais as casas que têm menor consumo de energia.
A simples exposição solar, critério que muitas vezes tem influência na escolha de uma casa, é exemplo que pode ser utilizado neste caso. Uma casa com exposição solar, no inverno, não precisa de muita energia para se tornar confortável. Mas, no caso de não existirem meios para reduzir a incidência do sol no verão, esta pode tornar-se quente demais.
De uma maneira prática, uma casa será mais eficiente, quanto mais perto a classificação estiver perto do “A” e menos eficiente quanto mais perto estiver do “F”.
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