A saúde em Portugal é assegurada por três sistemas de saúde distintos, que abrangem com acessos e valores diferentes. Esses serviços são o Serviço Nacional de Saúde (SNS) administrado pelo Estado, regimes de seguro social de saúde e o sistema privado.
Os três sistemas de saúde coexistem em Portugal, mas o sistema mais procurado é o Serviço Nacional de Saúde, usado por 80% da população residente no país. Este serviço é administrado pelo Ministério da Saúde, que garante um serviço maioritariamente gratuito.
Os custos deste serviço público, são suportados pelas taxas, bem como, pela segurança social, paga pelos residentes trabalhadores. Pessoas desempregadas, ou que sejam familiares, dependentes ou aposentados, não estão abrangidos pela obrigatoriedade desta contribuição. Tenha acesso aos valores de todas as especialidades praticadas através do SNS, aqui.
Para ter acesso ao Serviço Nacional de Saúde em Portugal, é necessário ter a sua situação regularizada. O primeiro passo será fazer o registo na Segurança Social para obter o seu número correspondente. Assim que tenha o número da Segurança Social disponível, poderá inscrever-se no centro de saúde mais próximo da sua residência e deverá levar consigo os seguintes documentos:
Assim que receba o Cartão de Utente, faça-se acompanhar deste sempre que se dirigir a um centro de saúde ou hospital. Os cidadãos do Espaço Económico Europeu e a Suíça podem aceder ao serviço público com o cartão de seguro de saúde (EHIC).
A saúde privada em Portugal trabalha a par e passo com o serviço público português, visto que os médicos podem trabalhar através dos dois sistemas. Alguns exames poderão ser comparticipados pelo sistema público e feitos no sector privado.
Em comparação com o Serviço Nacional de Saúde, o sistema privado é mais caro, mas não muito mais em relação a outros países europeus. Em média as consultas custarão entre 40 € a 50 € neste sector.
Uma vantagem no serviço de saúde privado, é sem dúvida as listas de espera menores em comparação com o sector público. Se o utente for estrangeiro e ainda não dominar a língua portuguesa, neste sector terá uma maior hipótese de ser atendido na sua língua materna.
Este serviço é o mais popular entre os estrangeiros residentes em Portugal, mas também começa a ser o mais preferido pelos portugueses, cerca de 10% a 20% já usa este serviço.