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Procurar Imóvel

26, ago 21 | Leitura: 8 min.

O Investimento Direto Estrangeiro Veio para Ficar?

No ranking do investimento direto estrangeiro, Portugal passou do 11.º para o 10.º lugar. Encontrando-se agora, no top dez países mais atrativos para investimento. Esta novidade, contrasta com o ano desafiante de 2020, em que os mercados a princípio estiveram parados, e no decorrer do ano, correram atrás de uma reinvenção ágil, de forma a alcançar todos os objetivos traçados.

 

Os sectores mais expressivos no investimento estrangeiro em Portugal durante o último ano foram empresas no ramo do software e tecnologias de informação, transportes, manufatura e logística. Em que os países mais participativos foram os Estados Unidos, Espanha, França e Alemanha.

 

 

O imobiliário estimulou o investimento direto estrangeiro?

 

Segundo o Banco de Portugal, outro grande sector impulsionador deste décimo lugar no investimento direto Estrangeiro (IDE), foi o mercado imobiliário. O primeiro trimestre de 2021, relativo à fase análoga do ano anterior, revelou-se próspera no aumento do investimento imobiliário em Portugal com participações de capital nas empresas. Com um crescimento de oito vezes face ao ano de 2020, Portugal superou todas as expectativas e assistiu a uma injeção de 1,7 mil milhões em capital por investidores estrangeiros. Parte do dinheiro investido no sector imobiliário pertence ao IDE, com 26% no seu total.

 

A razão da evolução positiva do mercado imobiliário em Portugal, deve-se principalmente à construção, que não abrandou mesmo durante os dois confinamentos de 2020 e 2021 devido à pandemia. Agora com um dinamismo renovado, o sector da construção tem novos projetos no imobiliário residencial e de grandes infraestruturas. Outro fator de peso que ajudou o imobiliário, foi a disponibilidade bancaria em garantir mais créditos habitação. Apesar de em 2020 a procura baixar ligeiramente, em 2021 essa tendência voltou a ganhar peso.

 

Fotografia de Guilherme Cunha - Unsplash

 

 

Os estrangeiros podem comprar casa em Portugal?

 

Já há largos anos que existe uma tendência na compra de casa em Portugal por estrangeiros, quer seja para habitação própria permanente ou por residentes não habituais. Esta tendência é mais acentuada no Algarve, Lisboa e Porto ou em toda a zona costeira de Portugal. O país continua a ser um dos destinos mais procurados para ter uma 2.ª habitação, tanto para passar curtos períodos de férias ou para se aposentar num dos países mais seguros do mundo. Os britânicos, os norte americanos e os franceses são quem mais procura comprar casa, e as razões principais que os levam a esta opção de vida são o clima ameno, a beleza de cada região, a segurança e o baixo custo de vida. Portugal também se tornou num atrativo para novas empresas. Em 2020, novas empresas estabeleceram-se e criaram, pelo menos, 9.000 postos de trabalho através do investimento direto estrangeiro.

 

A atribuição de residência através do investimento, o chamado programa de Vistos Gold em Portugal, tem vindo a decrescer desde 2018. Em 2021, de mês para mês tem se vindo a notar números mais baixos devido às restrições pandémicas, às alterações legislativas dos Vistos Gold e à concorrência de outros países, como é o caso da vizinha Espanha. A lei muda a 1 de janeiro de 2022 e estes vistos serão apenas concedidos a quem queira investir no interior de Portugal. Muitos acreditam que a medida não trará novos investidores para o interior do país e que a possibilidade do interesse migrar para países estrangeiros com o mesmo programa, seja enorme.

 

Fotografia por Jeremy Dorrough – Unsplash

 

Os Vistos Gold podem ser atribuídos em três modelos e garantem a possibilidade de residência legal em Portugal. Os três modelos passam pela transferência de capital para um banco com sede em Portugal, a criação de postos de trabalho e finalmente o mais utilizado, a compra de um imóvel no país. Para este último modelo, é necessário que o investimento em imóveis seja igual ou superior a 500 mil euros, ou no caso de a propriedade ter mais de 30 anos, passa a prevalecer um investimento de 350 mil euros ou mais. A compra de um imóvel em Portugal para obter residência, foi a mais escolhida entre os investidores estrangeiros. Em seis mil milhões de euros investidos nos Vistos Gold, 90,4% foram canalizados na modalidade da compra de casa.

 

Para além dos Vistos Gold, existem outras duas possibilidades de residência legal em Portugal que muitos já usufruem. Os Vistos D2, tal como os Vistos Gold, são úteis para empreendedores, mas neste caso, é direcionado a pequenas e médias empresas. O investimento é menor, pelo que para o garantir só deve apresentar um plano de negócios estruturado e viável. Estes vistos dão a possibilidade de criar o seu próprio emprego e ainda residir em Portugal com a sua família. A segunda possibilidade para residir em Portugal, é anterior ao programa dos Vistos Gold e é direcionado aos aposentados, ou titulares de rendimentos próprios. São os Vistos D7 e permitem a livre circulação pelo espaço Schengen e ao fim de 5 anos será possível pedir a residência permanente em Portugal.

 

 

Quem procura comprar casa no Algarve?

 

As zonas mais procuradas para comprar casa no Algarve, continuam a ser as áreas mais próximas ao mar, mas as tendências têm vindo a alterar ligeiramente. A zona do Barlavento Algarvio tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos, principalmente compradores de casas de luxo. As características destes compradores variam, mas o principal requisito será sentirem que o dinheiro investido é bem aplicado. O objetivo pode ser a compra de uma segunda casa para investimento imediato, como o arrendamento temporário ou para revenda, portanto, os acabamentos de alto padrão e a celeridade do negócio são imprescindíveis para clientes que procuram imóveis de luxo.

 

 

Fotografia por Paulo Almeida - Unsplash

 

Quem também procura este país à beira-mar são os reformados estrangeiros que pretendem viver uma nova aventura num local simpático e com sol 300 dias por ano. Portugal, é muitas vezes referido como o melhor destino para se reformar e em 2020 recebeu essa distinção pela Annual Global Retirement Index. O povo brasileiro, após a sua aposentadoria, procura comprar casa em Portugal, e é no Algarve que muitos encontram a segurança que outrora no seu país de origem seria impossível encontrar. Recentemente a região foi reconhecida como o destino mais acessível na Europa para os reformados, pela revista Forbes. É compreendido que quanto mais perto da costa, mais dispendioso será o imóvel, ainda que existam zonas menos turísticas com praias maravilhosas e que oferecem a qualidade de vida que um reformado procura. A equipa das Casas do Barlavento sabe o quanto poderá ser difícil consagrar esta mudança de país e de hábitos, mas garante toda a ajuda na procura de casa e no tratamento de toda a burocracia necessária para adquirir um imóvel. Comece por ver o nosso portefólio atualizado e de seguida entre em contacto connosco para que possamos ir ao encontro do que pretende.

 

Fotografia por Anukrati Omar - Unsplash

 

Quanto às nacionalidades que escolhem o Algarve para morar ou simplesmente investir, podemos afirmar com base nos dados recolhidos pelo Idealista, que não há uma nacionalidade predominante na região. Em 2020, a Vila do Bispo era mais procurada por espanhóis e alemães, Lagos por norte americanos e alemães, Portimão por britânicos e norte americanos e o Sotavento Algarvio era essencialmente procurado por franceses e espanhóis. A procura internacional por casas em Portugal no ano passado, representou 24% no total, e 76% deveu-se à procura de origem nacional.

 

Fotografia por Janoon028 – Freepik

 

Este é um bom momento para comprar casa no Algarve?

 

O mercado imobiliário está sujeito a vários ciclos de crescimento e declínio, isto acontece com qualquer outro bem que venha a adquirir. Comprar casa no Algarve de construção recente, ou comprar um terreno e iniciar um projeto de construção, implica alguma burocracia em ambos os casos. Para evitar qualquer problema, deve sempre procurar ajuda profissional, particularmente, se se encontrar fora de Portugal. Um agente imobiliário irá auxiliar com as licenças de construção e os restantes encargos. Para estes passos, em Portugal, deve encontrar um agente imobiliário que tenha o conhecimento consolidado sobre o assunto. Para garantir que faz a escolha acertada, pesquise na internet por recomendações em relação a determinado agente imobiliário ou agência. Nas Casas do Barlavento todos os nossos consultores imobiliários têm esta facilidade e conhecimento.

 

Comprar casa no Algarve, é um investimento a longo prazo muito vantajoso. Constrói o seu capital além-fronteiras e ainda tem uma casa para usufruir do bom tempo que se faz sentir durante todo o ano. Uma casa nesta região traduz sempre um bom investimento, pois o turismo, embora tenha abrandado durante a pandemia, é um dos sectores mais fortes no Algarve, seguido pelo sector imobiliário. Unindo estes dois sectores num só, ao arrendar a sua propriedade para férias, será um investimento vencedor. As Casas do Barlavento possuem um serviço de gestão de imóveis, adequado para quem se encontra a morar num país estrangeiro.

 

Sabemos que a dúvida, se deve ou não comprar casa agora, possa surgir após passarmos por um momento em que tudo o que era seguro, passou a ser mutável. A pandemia veio abordar novas questões e expôs algumas fragilidades na economia. Em Portugal o sector imobiliário tremeu ligeiramente entre março e maio de 2020, mas passados alguns meses já se encontrava com a força que lhe é característica. A pandemia Covid-19 veio alterar muito a nossa forma de estar e de pensar sobre tudo, por essa razão, é natural que tenha sempre algumas reservas quando se trata de investir no imobiliário. Aconselhamos sempre a ter um profissional com conhecimento da área onde procura casa, para lhe fornecer todas as informações sobre os valores e outros aspetos importantes. A nossa principal motivação é que obtenha um bom negócio no final.

 

Ainda que a pandemia seja um fator influenciador nas questões económicas, Portugal começa a estar de regresso num dos setores mais predominantes do país. Doravante, prevê-se um aumento no volume de negócios e oportunidades em Portugal.