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Taxa Euribor 2020

A Taxa Euribor é uma das taxas que os portugueses mais ouvem falar quando se aventuram na concessão do crédito à habitação. Euribor é o acrónimo de European Interbank Offered Rate, e é, na verdade, a taxa que os indivíduos pagam aos bancos ao ser-lhes concedido um empréstimo. Portanto, é o valor do dinheiro que os bancos colocam no mercado, servindo de referência para os vários empréstimos à habitação concedidos pelos bancos europeus. O método de pagamento desta taxa poderá ser mensalmente fixo, variável ou misto. Nesta última modalidade, como o nome indica, a taxa é fixa e posteriormente variável. Veja a Taxa Euribor diariamente, aqui.

 

Foto de Kelly Sikkema - Unsplash

 

 

Agora que a taxa mais abordada na resolução dos créditos à habitação foi apresentada, devemos saber em que circunstâncias se encontra, neste ano atípico de 2020.

 

Prevê-se que esta taxa continue em queda, tal como acontece desde 2015. Esta expectativa estende-se até 2030, e dificilmente terá um cenário diferente. É, sem dúvida, uma excelente notícia para quem pediu um crédito à habitação indexado à Taxa Euribor. As previsões são animadoras, pois a prestação continuará a baixar, ou pelo menos não terá tendência em aumentar.

 

Acredita-se que as políticas do Banco Central Europeu protegeram este cenário bastante confortável para os clientes dos bancos, enquanto os endividamentos dos países europeus também contribuíram para esta previsão. Este acontecimento é inesperado num ano em que houve várias mudanças no mundo atual. Face a este aspeto, tudo se manterá igual e os bancos deverão continuar a privilegiar as taxas fixas para novos contratos de empréstimos para a habitação. As taxas fixas, a 6 ou a 12 meses, são amplamente recomendadas pela banca, por trazer mais retorno à instituição, em vez das taxas variáveis ou mistas.

 

Sendo esta uma ótima notícia num ano tão conturbado, sabe se teria direito a um crédito à habitação? Este processo não é rápido e exige fatores positivos, como a solvência financeira e claro, a capacidade de pagamento. Para a concessão do empréstimo, os bancos decretam um rendimento mínimo que varia de instituição para instituição. Outro fator será a taxa de esforço, que não pode ultrapassar entre 30% a 35% do seu rendimento depois dos encargos, como outras prestações e despesas mensais fixas. Desde a última crise económica, os bancos concedem no máximo 80% do valor da avaliação da casa, ou seja, se o valor da casa for de 200.000 €, mas se a avaliação do imóvel resultar em 180.000 €, o empréstimo será de 80% sobre os 180.000 €. Como antevisão, a compra de uma casa envolve valores adicionais, tais como o notário, registo, avaliação e impostos, que podem representar entre 10% a 12% do valor da casa. Neste caso, é largamente recomendado ter poupanças na ordem dos 30% do valor da habitação. A estabilidade laboral é uma das condições de referência dos bancos. Os contratos indefinidos, a antiguidade no posto de trabalho ou o facto de trabalhar no sector público garante a já mencionada capacidade financeira. Conheça mais sobre os créditos à habitação, aqui.

 

 

Se se encontra no grupo de pessoas que precisou de um empréstimo para obter a sua casa e indexou-o à Taxa Euribor, saiba que a previsão é positiva até 2030. Se por sua vez, se encontra no grupo em que planeia pedir um empréstimo, estude o seu caso e procure as melhores condições junto das várias instituições bancárias.

 

A Casas Do Barlavento ajuda-o na procura da melhor habitação e, face à experiência no ramo imobiliário, agilizará todo o processo para poder rapidamente morar na sua nova casa. Contacte-nos para mais esclarecimentos, aqui.